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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Japão: Lição de vida para o Ocidente

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO
 
1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.
 
2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
 
3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.
 
4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
 
5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
 
6 – O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?
 
7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
 
8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
 
9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.
 
10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.
 
OBS:. Depois de receber as informações acima de uma amiga, fiquei pensando se seriam verídicas. À noite, enquanto internetava, vi uma matéria no jornal sobre idosos japoneses que se ofereceram para trabalhar no lugar dos mais jovens na recuperação da usina de Fukushima. É hora de preservar a saúde dos mais jovens, disse um dos senhores. Concluí duas coisas: 1. Realmente é de se admirar a lição dada por estes bravos orientais; 2. Graças a Deus seguirei acreditando que as possibilidades existem, e que, apesar das loucuras que vemos a cada dia no mundo é possível acreditar em pessoas de bem e que pensam não somente em si, mas no bem da humanidade.

domingo, 12 de junho de 2011

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


Mário Quintana

terça-feira, 7 de junho de 2011

ANGOLA (PAÍS NOVO)

Letra e Música: Matias Damásio

Vou contar-vos a história de um povo
Que tem tudo para sorrir de novo
Vou falar-vos da velha coragem
Sacrifícios e muitas viagens

Vou falar do soldado tombado
Anulando o sorriso rasgado
Do Kandengue que sofreu calado
E do povo que estava cansado

Vou falar desta terra de glórias
Nossa Angola de muitas memórias
Vou falar de um povo que quis
Finalmente agora feliz

Vou mostrar-vos uma nova terra
Agora sem guerra
Angola, do meu coração

Mangolé não se deixa
Não vacila a hora é essa
Dá-me a tua mão

Para junto comigo bombar
Nossa Angola juntos levantar
Angola, do meu coração

Vou falar do artista sofrido
Que pintou 30 anos de guerra
finalmente hoje tem a honra
De pintar anos brancos de paz

Vou falar deste crack Montorras
Dos goloços nosso Akua
Mano brincadeira tem hora
Paz e alegria aqui mora

Vou falar pra você que emigrou
Na esperança de vida melhor
Olha que nosso povo te espera, ai nosso povo te espera
Vou falar do meu povo de novo
Sem esquecer no crack Sayovo
Vou falar-vos dos palancas negras
Os donos do meu coração

Vou falar do pula que ficou
No gingado desta negra Angolana
Para Europa nunca mais vazou
Com a garina do Marçal ficou

Vou mostrar-vos uma nova terra
Agora sem guerra
Angola, do meu coração

Mangolé não se deixa
Não vacila a hora é essa
Dá-me a tua mão

Para junto comigo bombar
Nossa Angola juntos levantar
Angola, do meu coração

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ser o que você é, onde quer que esteja...

Ultimamente venho me analisando muito, pensando sobre como eu sou e como eu deveria ser. Penso que o ser humano é muito adaptável... Claro que é muito mais fácil nos adaptarmos as coisas boas, bonitas e gostosas, mas cadê o desafio da vida??? Tentar se adaptar ao difícil, ao complexo, isso sim é mais complicado, mas mesmo assim, nos adaptamos.

Sempre fui uma pessoa que gostou de desafios. Gosto de ver até onde posso ir. Para vivenciar as diversas possibilidades que a vida tem me proporcionado, tenho testado também meus limites. Cada um deve testar os seus, isso é um bom exercício de autoconhecimento. Só posso saber meus limites se for até onde posso ir, e eu, particularmente, ainda não estou satisfeita com meus limites, sei que posso ir além...

Nessas minhas buscas pelos meus limites vi uma coisa interessante, que eu até desconfiava, mas agora, a cada dia, tenho mais certeza... Ser o que você é, onde quer que seja, pode ser o grande segredo de se adaptar. Só eu mesmo sei quando tenho calor, fome, sede, quando estou cansada, quando não consigo mais raciocinar... Somente eu posso saber quando parar. Por isso serei eu sempre, em todas as ocasiões, aprendendo a me conhecer mais e mais e a me respeitar, pois só assim conseguirei respeitar o limite do outro.